A História dos Uniformes
A História dos Uniformes. Há muitos séculos que o uso do uniforme se destaca pelo seu estilo tradicional de levantar bandeiras, evoluindo com o passar do tempo o seu modo austero adaptando-se até mesmo à frivolidades do cotidiano.
Entrando no túnel do tempo vamos lembrar que os uniformes vieram bem antes da moda, basta lembrar das armaduras belíssimas dos exércitos orientais e o requinte das armaduras das cruzadas. A moda masculina sofreu uma transformação radical no final do século 19, com a evolução da indústria, a Inglaterra criou o terno (calça, paletó e colete), na época sempre em tons escuros e camisas sempre brancas. Surgia um estilo novo, uma proposta que, possivelmente revelava um comportamento maduro e natural de ser elegante com a arte natural de vestir-se.
A moda foi seguida pela França, Itália e Alemanha. E num curto espaço de tempo o terno tornou-se o uniforme masculino, sendo sinônimo de elegância os homens vestirem-se iguais.
A adaptação foi moldada por fusões de cultura, clima, cotidiano e obviamente tecnologia. Com um toque feminino as peças sérias começaram a se entrosar com as décadas, digo feminino, pois foi nesta época que as mulheres começaram a trabalhar. Tempos de guerra (I grande guerra), exigia uma certa criatividade pois até as roupas precisavam ser economizadas.
Hoje as empresas adotam cores, estampas e modelos da última tendência para vestir aqueles que abraçam seu ideais, chegando a oferecer como brinde ou artigo de venda para o cliente. Vide concessionárias e lojas de roupa que têm uma camiseta, estilo de calça etc. que é adotado por ele assim que elogia o funcionário querendo inclusive uma daquela para casa, marketing!
No meio dos esportes muita coisa também mudou. Os homens, que jogavam com camisas de manga longa, passaram a usar mangas curtas, no caso da seleção brasileira masculina de vôlei, hoje em dia podem usar camisas regatas, apostando em um visual mais moderno.
É um trabalho contínuo de pesquisa de matéria-prima. Principalmente nos dias atuais em que se privilegia a beleza, o conforto e o lado ecológico. Independente de ser esportivo ou não muitas empresas preferem tecidos tecnológicos para as produções que as representarão. Principalmente quando existe uma sazonalidade para mudar os modelos. Por este motivo as fábricas de uniformes bem como ateliês do ramo não param de crescer.
E como diria Giorgio Armani “Elegância não significa ser notado, mas sim ser lembrado”.
[Fonte: Hiper Fashion / Raquel Jorge]